sábado, 22 de setembro de 2007

O incômodo do silêncio - de Samuel Barros

Mesmo quando me calam, eu falo.
Na palavra reprimida há dor.
Na mordaça comprimida: rancor.
Na verdade escondida: temor.

Mesmo quando me calam, eu falo:
da vida desiludida,
de momentos de partida,
de uma pátria esquecida.

O Choro:
Põe fora a miséria que te afoga a alma.
Não me maltrate com o teu silêncio.
Mesmo que te fechem a boca,
não se limite ao bom senso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que lindo Samuel!
sou sua fã! hehe
bj