quarta-feira, 11 de junho de 2008

Meio e Mensagem

Relíquias hi-tech da notícia

Por Amanda Luz

_Apesar do jornalismo ser uma atividade relativamente recente, já virou artigo de museu. Os fósseis e antigüidades comuns ao universo da museologia deram lugar à alta tecnologia no museu americano dedicado às notícias e ao jornalismo.

_Inaugurado em abril deste ano, em Washington D.C., o Newseum oferece uma experiência hi-tech e interativa aos visitantes em galerias que apresentam a história das notícias; a evolução da prática jornalística nos meios Internet, TV e rádio; primeira-páginas atualizadas de jornais ao redor do mundo; fotografias ganhadoras do Prêmio Pulitzer; notícias de fatos históricos como o 11 de setembro, queda do Muro de Berlim etc; dentre outras exibições. O visitante pode até filmar uma notícia, como um telejornalista.

Divulgação
_Localizado entre o Capitólio e a Casa Branca, o museu evidencia já na fachada, claro, a Primeira Emenda da Constituição Americana: aquela que garante a liberdade de imprensa, orgulho da democracia nacional. No interior, ao lado das galerias que exaltam a profissão, há ainda aquelas que apresentam algumas gafes e plágios jornalísticos.

_Para a construção de um prédio imponente e moderno, foram necessárias polpudas doações, oferecidas por empresas como New York Times, Time-Warner, NBC News, ABC News etc. Tudo devidamente registrado no website da instituição.

_Ao contrário dos museus vizinhos do Smithsonian Institute, que são gratuitos (e de qualidade, o que é importante), quem quiser visitar o Newseum tem que desembolsar entre $ 13 e $20.

Em memória aos colegas jornalistas

_Como americano adora um memorial, os jornalistas que morreram no exercício da profissão foram homenageados no Memorial dos Jornalistas, com seus nomes gravados num espaço especial. É possível, no site, visualizar os homenageados por nacionalidade. No link reservado ao Brasil, quatro páginas incluem nomes como Vladimir Herzog e Tim Lopes, dentre outros.

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