por Guilherme Vasconcelos
_Muitos fãs de Heavy Metal já devem ter notado a natureza cinematográfica e a carga literária das estórias de certos discos conceituais ou mesmo das letras de algumas músicas do estilo. Conseqüentemente, dado o razoável número de bons enredos, também já devem ter se perguntado por qual motivo tais narrativas nunca haviam sido transpostas para a sétima arte ou para qualquer outro tipo de mídia.
_Nunca haviam sido porque, se o cinema e outras mídias ainda não se renderam às histórias metálicas, o mesmo não pode ser dito em relação às histórias em quadrinho.
_Nunca haviam sido porque, se o cinema e outras mídias ainda não se renderam às histórias metálicas, o mesmo não pode ser dito em relação às histórias em quadrinho.
_Depois de constatar que boa parte dos leitores de HQs são também fãs de Heavy Metal, Gustavo Fiali (publicitário e roteirista que já trabalhou para Maurício de Souza) e a artista gráfica Renata Benetti decidiram, em 2007, criar uma revista em quadrinhos que tivesse a música pesada como inspiração.
_Assim nasceu a N’Roll (editora Roadie Crew, 32 páginas, R$ 3,90), publicação cuja proposta, pioneira em todo o mundo, é justamente transformar as letras de Heavy Metal em HQs mensais, evidenciando a simbologia e a imaginação presentes nas narrativas do estilo. Para se adaptar às especificidades das histórias, cada edição trará novidades nas cores e nos traços. A série também não terá personagens fixos.
_Assim nasceu a N’Roll (editora Roadie Crew, 32 páginas, R$ 3,90), publicação cuja proposta, pioneira em todo o mundo, é justamente transformar as letras de Heavy Metal em HQs mensais, evidenciando a simbologia e a imaginação presentes nas narrativas do estilo. Para se adaptar às especificidades das histórias, cada edição trará novidades nas cores e nos traços. A série também não terá personagens fixos.
_A primeira edição, lançada no final de Setembro na Expomusic 2008 e disponível nas bancas de todo o Brasil a partir de 1º de Outubro, tem na letra de Time To Be Free, faixa-título do primeiro álbum solo do maestro e vocalista André Matos (ex-Angra, Viper e Shaman), o pontapé para a construção e desenvolvimento do protagonista, um adolescente que deseja exorcizar os demônios do seu passado. Além do roteiro de Gustavo Fiali e da diagramação de Renata Benetti, a edição de lançamento conta com a arte de Wagner Nogueira, cor de Daniel Barreto e capa de Greg Tocchini.
_O projeto já conta com o apoio de várias gravadoras e bandas internacionais. A revista, que chegará às bancas no primeiro dia de cada mês, será lançada também no exterior e além da versão em português, terá versões em alemão e em inglês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário