quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Somente sombra e água fresca

Por Raíza Tourinho


_Um bom antídoto contra a correria cotidiana e as mesmices midiáticas (quem diga os espectadores do espetáculo das eleições estadunidense) é a velha fórmula baiana da sombra e água fresca. Nada mais chic e última moda então, do que ter esse privilégios o tempo todo, adquirindo sua própria ilha particular.

_E nem precisa se preocupar com o bolso, o preço de uma ilha pequena no Panamá, mas confortável para uma família média (cerca de 3 mil m²), se equivale ao preço de um pequeno apartamento em Salvador, em torno de uns R$ 70 mil. Já uma ilha mais próxima, em terras verde-amarelas, custa um bagatela de R$1 milhão, isso no Rio, que está em crise por conta do “Tropa de Elite”.  No Maranhão quem quiser uma ilha para chamar de sua, desembolsará nada menos que R$ 22 milhões.

_Acha muito? Talvez. Afinal não é de se dispensar as maravilhosas vantagens que esse “produto” oferece, o site “como comprar uma ilha particular” (em inglês) dá 101 delas, mas basta algumas para que qualquer ser de carne-e-osso se convença, afinal: “Você poderá começar seu próprio país”; "Deus não irá fazer novas ilhas tão cedo”; “Você pode passear sem roupas"; “Só você poderá vencer na loteria”.

_Se interessou?

Para quem quer saber mais.

Para quem está ansioso em adquirir a sua.

Para quem prefere uma península.

Para quem deseja uma ilha, mas o bolso não.

Para quem quer ir para um post melhor que esse.

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